sexta-feira, 24 de julho de 2009

Conheço de palma os dementes de rio.
Fui amigo do Bugre Felisdônio, de Ignácio Rayzamae
de Rogaciano.
Todos catavam pregos na beira do rio para enfiar
no horizonte.
Um dia encontrei Felisdônio comendo papel nas ruas
de Corumbá.
Me disse que as coisas que não existem são mais
bonitas.

Um comentário:

Michel disse...

Achei lindo demais estes dois últimos textos...
me deu vontade de estar lá..
ou até um saudade desta situação que você narrou! :)